Para Hage, a realização da 1ª Consocial é um marco histórico na vida pública nacional e, certamente, contribui para o processo de consolidação da democracia no Brasil. Segundo ele, além de ser a primeira vez que o tema é debatido em um processo conferencial, essa é uma demanda da sociedade civil. “É a participação da cidadania na elaboração e execução das políticas públicas”, afirmou.
O secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Rogério Sottili, também participou da cerimônia de abertura da 1ª Consocial. Representando o ministro Gilberto Carvalho, Sottili conclamou os delegados a fazer da Conferência um marco histórico na construção de um Brasil mais participativo. “Assim construiremos um país verdadeiramente rico, em que todos participam do crescimento e compartilham os verdadeiros valores e direitos da cidadania”, disse.
A solenidade de abertura dos trabalhos da 1ª Consocial também contou com a presença da diretora-executiva da Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais (ABONG), Vera Masagão; do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos; do presidente do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler; da subprocuradora-geral da República, Denise Vinci Túlio; e do vice-presidente de Negócios dos Correios, José Furian Filho.
Os delegados da 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (1ª Consocial) definiram, na tarde do domingo (20), as 80 propostas/diretrizes que irão subsidiar o Plano Nacional sobre transparência e Controle Social. O resultado final da priorização, que ocorreu de forma eletrônica, mostrou que a diretriz nº 185 do Eixo Temático IV – Diretrizes para a Prevenção e o Combate à Corrupção, identificada no Caderno de Propostas como 4.53, teve 970 votos, sendo a mais priorizada entre todas as analisadas pelos participantes. De acordo com o texto, a proposição visa a “instituir o financiamento exclusivamente público para campanhas eleitorais, com um valor limitado e igual para todos”. A resolução pretende, também, suspender os direitos políticos dos candidatos que insistirem em usar financiamentos privados.
A Paraíba foi representada apenas por 38 (trinta e oito) delegados, dentre eles o município de Mãe d’Água foi representado pelo Méd. Veterinário Jefferson Monteiro T. Costa.
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