sábado, 4 de fevereiro de 2012

Professores de São José do Sabugi não iniciarão ano letivo

Professores de São José do Sabugi não iniciarão ano letivo
Professores de São José do SabugiOs professores do município de São José do Sabugi não iniciarão o ano letivo caso a Prefeitura reduza os seus salários, conforme Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Prefeita Iracema Nelis de Araújo e o presidente da Câmara Municipal João Domiciano Dantas Segundo, conforme processo nº 999201100089-9/001, onde foi concedida a medida cautelar suspendendo a eficácia do Artigo 63 do PCCR dos Professores, que garante a progressão  vertical para os profissionais com licenciatura, especialização, mestrado e doutorado.
A Prefeita não efetuou nenhum desconto no pagamento do mês de janeiro dos professores, mas também não concedeu o aumento salarial de acordo com o atual plano, que garante o aumento de acordo com o mesmo percentual concedido ao mínimo nacional.
O presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, realizou uma assembléia geral com todos os professores e a decisão foi de não aceitar a redução de salários e caso isso aconteça, não iniciarão o ano letivo, a começar pela não participação do planejamento proposto pela secretaria de educação.
Além disso, o sindicato vai impetrar uma ação para que a Prefeita cumpra o que determina a lei, concedendo o aumento imediato a todos os profissionais do magistério público municipal o mesmo percentual de aumento do salário mínimo nacional. “ Vamos entrar com ação para garantir o aumento salarial para todos os professores, como vinha acontecendo nos anos anteriores, como também não iniciar as atividades do ano letivo caso a Prefeita insista em reduzir salários dos professores.” Disse Gonçalves.
O sindicalista ainda denunciou que a Prefeitura deve aos servidores o salário do mês de novembro e dezembro de 2008, deixados pelo ex-gestor, sempre recorrendo na justiça dificultando o pagamento. O ex-prefeito Derci, falecido encontrou seis meses de salários atrasados do ex-prefeito Manelzinho, atual secretário de administração e resolveu pagar em comum acordo com a categoria, mas até devido ao seu acidente, não teve como honrar os compromissos no seu mandato, ficando devendo esses dois meses que a atual gestora não quer pagar. “Se Derci não tivesse assumido o compromisso com o débito anterior de seis meses de atraso, com certeza, os servidores teriam recebido seus salários até o dia 30 de dezembro de 2008.” Frisou o sindicalista. 
ASCOM

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